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CRISE NOS EUA

CRISE NOS EUA

Acaba de anunciar no Jornal Nacional, afirmando que os Estados Unidos não entrou em acordo e pode acordar no sabado em uma nova crise, com risco de uma crise mundial, pior do que a de 2008.

 

WASHINGTON - Republicanos e democratas não conseguiram chegar a um acordo nesta sexta-feira sobre o Orçamento público para o ano fiscal de 2011 e continuaram a trocar acusações sobre quem é responsável pelo impasse que pode causar grandes perturbações aos lares americanos. No final da noite, uma fonte republicana afirmou que o presidente Barack Obama conversou por telefone com o líder da maioria republicana na Câmara, John Boehner, mas "não chegaram a uma decisão". Se um acordo não for fechado até a meia noite, o governo ficará sem verba e 800 mil funcionários públicos dos EUA serão paralisados.

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Ainda na noite desta sexta-feira, líderes republicanos escreveram uma mensagem aos membros do partido comunicando que não houve acordo sobre o Orçamento até o momento.

"Gostaríamos de esclarecer qualquer confusão e transmitir a informação de que nenhum acordo foi alcançado ainda. As negociações estão em curso", disse o texto.

Pela manhã, Democratas declararam que os dois lados haviam concordado com um corte de US$ 38 bilhões durante as negociações na madrugada. Segundo eles, os parlamentares republicanos teriam voltado atrás para atender a demandas de alguns membros da Câmara dos Deputados que insistem que os cortes devem ser feitos no programa Planejamento Familiar, que fornece assistência médica e planejamento familiar para mulheres de baixa renda.

Diante da crise, a Casa Branca cancelou uma viagem do presidente Barack Obama a Indianapolis, de acordo com o jornal "Washington Post". Obama, um democrata, se encontrou nesta semana quatro vezes com o líder da maioria democrata no Senado dos EUA, Harry Reid, e com líder da maioria republicana na Câmara, John Boehner, para tentar chegar a um acordo.

Em questão está uma batalha ideológica sobre o dinheiro necessário para manter o governo em andamento até o final de setembro, quando termina o ano fiscal de 2011. Republicanos insistem em um corte de US$ 61 bilhões e defendem a suspensão dos fundos federais destinados ao programa de Planejamento Familiar. Aparentemente, os republicanos desistiram, por outro lado, de cortar gastos da Agência de Proteção Ambiental com a regulação de gases poluentes.

Na mais recente troca de farpas, Reid disse que os republicanos querem tornar mais difícil para que "mulheres tenham acesso a exames de câncer". A declaração foi uma resposta a Boehner, que mais cedo afirmou:

- A maioria das questões políticas foram tratadas e a grande luta é a cerca de gastos.

Boehner quer que a Casa Branca e os democratas aceitem um projeto paliativo que serviria para financiar o Departamento de Defesa por seis meses, cortando as despesas em US$ 12 bilhões e mantendo o governo em funcionamento.

- Esta é a coisa mais responsável a se fazer para apoiarmos nossas tropas e mantermos o governo federal em funcionamento - disse Boehner.

A Casa Branca considerou a proposta uma distração e disse que Obama vetaria o projeto. O Senado, de maioria democrata, também se recusou a considerar a medida.

Os republicanos, levados pela pressão do Tea Party, um movimento ultraconservador que os ajudou a conseguir a maioria na Câmara, defendem cortes profundos nos gastos para enfrentar a crescente dívida dos EUA causada pelo déficit descontrolado da última década. O déficit deste ano deve superar o US$ 1 trilhão, levando a conta para um total negativo de US$ 14 trilhões.

As receitas do governo também baixas por causa dos cortes de impostos aprovados durante a administração do ex-presidente George W. Bush.

Obama e os democratas sustentam que, com a economia começando a criar mais postos de trabalho, uma paralisação prejudicaria a recuperação ao causar a demissão de funcionários do governo. '

- Para nós, ir para trás porque Washington não conseguiu chegar a um acordo, é simplesmente inaceitável - afirmou Obama.